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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Qual é o negócio da sua empresa?

Até uma certa idade e/ou um certo ponto na carreira, a gente vive a ilusão de que o negócio da empresa não é ganhar dinheiro. Acreditamos que ganhar dinheiro é uma atividade necessária, claro, fundamental até, mas que não é a meta essencial, a única missão, a atividade fim de todas as empresas. Apartamos nossa atividade diária desta obrigação da empresa. Não nos sentimos conectados nem comprometidos, na maior parte das vezes, com esse desiderato de toda empresa. Imaginamos que o faturamento é uma preocupação da turma de vendas. Cuja verdadeira preocupação é ganhar uma boa comissão no fim do mês para instalar um TV de plasma da sala. E que a rentabilidade é uma preocupação da turma do financeiro, cuja real preocupação é o desempenho do time do coração no campeonato em curso. Ambos, faturamento e rentabilidade, é o que a maioria de nós acredita no início da carreira, são consequências distantes e indiretas do nosso trabalho no departamento de marketing ou na engenharia ou no RH. Não pecebemos que, ao contrário, faturamento e rentabilidade são pré-requisitos para que o nosso trabalho exista.

Só mais tarde nos damos conta de que o primeiro e único negócio de uma empresa é permanecer no negócio. É sobreviver. E, portanto, faturar, faturar, faturar. Operando com custos menores do que o seu faturamento e remunerando assim o capital investido pelo patrão. Uma empresa, qualquer empresa, é isso, antes de ser qualquer outra coisa. Todo empreendimento, independente do seu tamanho e do seu tempo de vida, vive, existe, respira, dorme, acorda e come para ganhar dinheiro. É uma visão crua e acurada da vida como ela é. Bem pouco romântica, é verdade. Especialmente para quem está lá na sua baia, ganhando seu salariozinho, e se imaginando apartado da função de vender, de faturar, de gerar receita. À medida, no entanto, que você vai crescendo na carreira e que suas responsabilidades vão se aproximando cada vez mais do bottom-line, a verdade sobre a finalidade primeira e última de qualquer empresa fica clara a ponto de ofuscar.
E quando você vira empresário, então, essa verdade se apresenta como um tapa. Como uma sequência diária de tabefes. Plaft. Plaft. Plaft.

Fonte: Portal Exame - Manual do Executivo Ingênuo por Adriano Silva

Audiolivro Referenciais Educacionais do Sebrae